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domingo, 29 de abril de 2012

JUDICIÁRIO - 2


Retirado de: http://www.rdnews.com.br/blog/post/judiciario-e-legislativo-estao-sem-moral-para-fiscalizar-diz-mcce
Em : 29/04/2012
CORRUPÇÃO | 03/01/2012 - 07:50

Sob o título: Judiciário e Legislativo não têm moral para fiscalizar, diz MCCE

Glaucia Colognesi

Antônio Cavalcante, o Ceará, coordenador do Movimento do Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) em Mato Grosso     Diante dos vários escândalos de venda de sentença e de desvio de recursos públicos envolvendo os poderes Judiciário e Legislativo de Mato Grosso, que se intensificaram em 2011, o coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Antônio Cavalcante, o Ceará, avalia que o Tribunal de Justiça e a Assembleia estão sem moral para apurar as denúncias envolvendo o Executivo ou qualquer órgão do governo.
     "Estão sem moral para fiscalizar, porque não prestam contas dos seus recursos e da conduta dos próprios membros quando cometem atos ilícitos", critica Ceará. Ele lembra como exemplo o escândalo de desvio de recursos milionários do Tribunal de Justiça para a maçonaria, oportunidade em que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) precisou intervir e aposentar compulsoriamente sete juízes e três desembargadores diante da dificuldade do TJ em punir os seus membros.
     Apesar da intolerância federal, os magistrados José Ferreira Leite, Mariano Travassos, José Tadeu Cury, Marcelo Barros, Irênio Fernandes, Antônio Horácio Neto, Ferreirinha (filho de Ferreira Leite), Cristina Simões, Graciema Caravellas e Juanita Clait Duarte acabaram voltando aos cargos por força de liminar. "O Judiciário não tem respondido até hoje os anseios da sociedade", protesta.
     Ceará ainda citou exemplos de corporativismo na Assembleia, onde, conforme ele, nada se faz para esclarecer denúncias de improbidade administrativa e desvios de recursos conta o presidente José Riva (PSD). Ele cita ainda as suspeitas que recaem sobre o deputado Gilmar Fabris (DEM) em relação ao esquema de emissões fraudulentas de cartas de crédito. Estima-se que este último ilícito tenha causado um rombo de R$ 400 milhões aos cofres públicos.
     Segundo Ceará, dos 24 deputados mato-grossenses, 17 respondem processo por envolvimento em corrupção e formação de quadrilha. "Quando se sabe de tudo isso e nada fazem para averiguar, eles perdem a confiança da gente. Esses poderes estão devendo satisfação à população", avalia.

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