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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

NÍVEL DA TELEVISÃO BRASILEIRA


Por Dom Henrique Soares, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Aracajú-SE

A situação é extremamente preocupante: no Brasil, há uma televisão de altíssimo nível técnico e baixíssimo nível de programação.
Sem nenhum controle ético por parte da sociedade, os chamados canais abertos (aqueles que se podem assistir gratuitamente) fazem a cabeça dos brasileiros e, com precisão satânica, vão destruindo tudo que encontram pela frente: a sacralidade da família, a fidelidade conjugal, o respeito e veneração dos filhos para com os pais, o sentido de tradição (isto é, saber valorizar e acolher os valores e as experiências das gerações passadas), as virtudes, a castidade, a indissolubilidade do matrimônio, o respeito pela religião, o temor amoroso para com Deus.
Na telinha, tudo é permitido, tudo é bonitinho, tudo é novidade, tudo é relativo!
Na telinha, a vida é pra gente bonita, sarada, corpo legal…
A vida é sucesso, é romance com final feliz, é amor livre, aberto, desimpedido, é vida que cada um faz e constrói como bem quer e entende!
Na telinha tem a Xuxa, a Xuxinha, inocente, com rostinho de anjo, que ensina às jovens o amor liberado e o sexo sem amor, somente pra fabricar um filho…
Na telinha tem o Gugu, que aprendeu com a Xuxa e também fabricou um bebê…
Na telinha tem os debates frívolos do Fantástico, show da vida ilusória…
Na telinha tem ainda as novelas que ensinam a trair, a mentir, a explorar e a desvalorizar a família…
Na telinha tem o show de baixaria do Ratinho e do programa vespertino da Bandeirantes, o cinismo cafona da Hebe, a ilusão da Fama…
Enquanto na realidade que ela, a satânica telinha ajuda a criar, temos adolescentes grávidas deixando os pais loucos e o futuro comprometido, jovens com uma visão fútil e superficial da vida, a violência urbana, em grande parte fruto da demolição das famílias e da ausência de Deus na vida das pessoas, os entorpecentes, um culto ridículo do corpo, a pobreza e a injustiça social…
E a telinha destruindo valores e criando ilusão…
E quando se questiona a qualidade da programação e se pede alguma forma de controle sobre os meios de comunicação, as respostas são prontinhas:
(1) assiste quem quer e quem gosta,
(2) a programação é espelho da vida real,
(3) controlar e informação é antidemocrático e ditatorial…
Assim, com tais desculpas esfarrapadas, a bênção covarde e omissa de nossos dirigentes dos três poderes e a omissão medrosa das várias organizações da sociedade civil – incluindo a Igreja, infelizmente – vai a televisão envenenando, destruindo, invertendo valores, fazendo da futilidade e do paganismo a marca registrada da comunicação brasileira…
Um triste e último exemplo de tudo isso é o atual programa da Globo, o Big Brother (e também aquela outra porcaria, do SBT, chamada Casa dos Artistas…).
Observe-se como o Pedro Bial, apresentador global, chama os personagens do programa: “Meus heróis! Meus guerreiros!” – Pobre Brasil!
Que tipo de heróis, que guerreiros!
E, no entanto, são essas pessoas absolutamente medíocres e vulgares que são indicadas como modelos para os nossos jovens!
Como o programa é feito por pessoas reais, como são na vida, é ainda mais triste e preocupante, porque se pode ver o nível humano tão baixo a que chegamos!
Uma semana de convivência e a orgia corria solta…
Os palavrões são abundantes, o prato nosso de cada dia…
A grande preocupação de todos – assunto de debates, colóquios e até crises – é a forma física e, pra completar a chanchada, esse pessoal, tranqüilamente dá-se as mãos para invocar Jesus…
Um jesusinho bem tolinho, invertebrado e inofensivo, que não exige nada, não tem nenhuma influência no comportamento público e privado das pessoas…
Um jesusinho de encomenda, a gosto do freguês… que não tem nada a ver com o Jesus vivo e verdadeiro do Evangelho, que é todo carinho, misericórdia e compaixão, mas odeia o fingimento, a hipocrisia, a vulgaridade e a falta de compromisso com ele na vida e exige de nós conversão contínua!
Um jesusinho tão bonzinho quanto falsificado…
Quanta gente deve ter ficado emocionada com os “heróis” do Pedro Bial cantando “Jesus Cristo, eu estou aqui!”
Até quando a televisão vai assim?
Até quando os brasileiros ficaremos calados?
Pior ainda: até quando os pais deixarão correr solta a programação televisiva em suas casas sem conversarem sobre o problema com seus filhos e sem exercerem uma sábia e equilibrada censura?
Isso mesmo: censura!
Os pais devem ter a responsabilidade de saber a que programas de TV seus filhos assistem, que sites da internet seus filhos visitam e, assim, orientar, conversar, analisar com eles o conteúdo de toda essa parafernália de comunicação e, se preciso, censurar este ou aquele programa.
Censura com amor, censura com explicação dos motivos, não é mal; é bem!
Ninguém é feliz na vida fazendo tudo que quer, ninguém amadurece se não conhece limites; ninguém é verdadeiramente humano se não edifica a vida sobre valores sólidos…
E ninguém terá valores sólidos se não aprende desde cedo a escolher, selecionar, buscar o que é belo e bom, evitando o que polui o coração, mancha a consciência e deturpa a razão!
Aqui não se trata de ser moralista, mas de chamar atenção para uma realidade muito grave que tem provocado danos seriíssimos na sociedade.
Quem dera que de um modo ou de outro, estas linhas de editorial servissem para fazer pensar e discutir e modificar o comportamento e as atitudes de algumas pessoas diante dos meios de comunicação.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Proxy com autenticação


Você pode adicionar uma camada extra de segurança exigindo autenticação no proxy. Este recurso pode ser usado para controlar quem tem acesso à internet e auditar os acessos em caso de necessidade. Quase todos os navegadores oferecem a opção de salvar a senha, de modo que o usuário precisa digitá-la apenas uma vez a cada sessão:
A forma mais simples de implementar autenticação no Squid é usando o módulo "ncsa_auth", que faz parte do pacote principal. Ele utiliza um sistema simples, baseado em um arquivo de senhas, onde você pode cadastrar e bloquear os usuários rapidamente.
Para criar o arquivo de senhas, precisamos do script "htpasswd". Nas distribuições derivadas do Debian ele faz parte do pacote apache2-utils, que você pode instalar via apt-get:
# apt-get install apache2-utils
No CentOS e no Fedora ele faz parte do pacote principal do apache (o pacote "httpd"), que pode ser instalado através do yum.
Em seguida, crie o arquivo que será usado para armazenar as senhas, usando o comando "touch" (que simplesmente cria um arquivo de texto vazio):
# touch /etc/squid/squid_passwd
O próximo passo é cadastrar os logins usando o htpasswd, especificando o arquivo que acabou de criar e o login que será cadastrado, como em:
# htpasswd /etc/squid/squid_passwd gdh
Depois de terminar de cadastrar os usuários, adicione as linhas que ativam a autenticação no squid.conf:
auth_param basic realm Squid
auth_param basic program /usr/lib/squid/ncsa_auth /etc/squid/squid_passwd
acl autenticados proxy_auth REQUIRED
http_access allow autenticados
O "auth_param basic realm Squid" indica o nome do servidor, da forma como ele aparecerá na janela de autenticação dos clientes; esta é na verdade uma opção meramente estética. O "/usr/lib/squid/ncsa_auth" é a localização da biblioteca responsável pela autenticação. Eventualmente, ela pode estar em uma pasta diferente dentro da distribuição que estiver usando; nesse caso, use o comando "locate" ou a busca do sistema para encontrar o arquivo e altere a linha indicando a localização correta. Finalmente, o "/etc/squid/squid_passwd" indica a localização do arquivo de senhas que criamos no passo anterior.
Estas quatro linhas criam uma acl chamada "autenticados" (poderia ser outro nome), que contém os usuários que se autenticarem usando um login válido. Estas linhas devem ser colocadas antes de qualquer outra regra que libere o acesso, já que, se o acesso é aceito por uma regra anterior, ele não passa pela regra que exige autenticação.
Entretanto, se você usar uma configuração similar a essa:
auth_param basic realm Squid
auth_param basic program /usr/lib/squid/ncsa_auth /etc/squid/squid_passwd
acl autenticados proxy_auth REQUIRED
http_access allow autenticados
acl redelocal src 192.168.1.0/24
http_access allow localhost
http_access allow redelocal
http_access deny all
... vai notar que a regra de autenticação essencialmente desativa a regra que bloqueia o acesso de usuários fora da rede local. Todos os usuários tem acesso ao prompt de autenticação e todos que se autenticam ganham acesso, mesmo que estejam utilizando endereços fora da faixa usada na rede. Para evitar isso, é necessário restringir o acesso de usuários fora da rede local antes da regra de autenticação. Veja um exemplo:
# Bloqueia acessos de fora da rede local antes de passar pela autenticação:
acl redelocal src 192.168.1.0/24
http_access deny !redelocal
# Outras regras de restrição vão aqui, de forma que o acesso seja negado
# antes mesmo de passar pela autenticação:
acl bloqueados url_regex -i "/etc/squid/bloqueados"
http_access deny bloqueados

# Autentica o usuário:
auth_param basic realm Squid
auth_param basic program /usr/lib/squid/ncsa_auth /etc/squid/squid_passwd
acl autenticados proxy_auth REQUIRED
http_access allow autenticados
# Libera o acesso da rede local e do localhost para os autenticados,
# bloqueia os demais:
http_access allow localhost
http_access allow redelocal
http_access deny all
Veja que agora usamos a regra "http_access deny !redelocal" no início da cadeia. A exclamação inverte a lógica da regra, fazendo com que ela bloqueie todos os endereços que não fizerem parte da acl "redelocal".
Ao implementar a autenticação, você passa a poder criar regras de acesso com base nos logins dos usuários e não mais apenas com base nos endereços IP. Imagine, por exemplo, que você queira que apenas dois usuários da rede tenham acesso irrestrito ao proxy. Os demais (mesmo depois de autenticados), poderão acessar apenas no horário do almoço, e quem não tiver login e senha válidos não acessa em horário nenhum. Neste caso, você poderia usar esta configuração:
auth_param basic program /usr/lib/squid/ncsa_auth /etc/squid/squid_passwd
acl autenticados proxy_auth REQUIRED
acl permitidos proxy_auth gdh tux
acl almoco time 12:00-13:00
http_access allow permitidos
http_access allow autenticados almoco
Aqui temos os usuários que passaram pela autenticação divididos em duas regras. A acl "autenticados" inclui todos os usuários, enquanto a acl "permitidos" contém apenas os usuários gdh e tux.
Graças à regra "http_access allow permitidos", os dois podem acessar em qualquer horário, enquanto os demais caem na regra "http_access allow autenticados almoco", que cruza o conteúdo das acls "autenticados" e "almoço", permitindo que eles acessem, mas apenas das 12:00 às 13:00.
Além do módulo ncsa_auth que, como vimos, permite usar um arquivo de senhas separado, válido apenas para o proxy, o Squid suporta também um conjunto de módulos que permitem fazer com que o Squid se autentique em um servidor externo, integrando o proxy a um sistema de autenticação já existente.
O mais simples é o módulo smb_auth, que permite que o Squid autentique os usuários em um servidor Samba, configurado como PDC. Com isso, os usuários passam a utilizar o mesmo login e senha que utilizam para fazer logon. Para usar o smb_auth, você usaria a configuração a seguir, especificando o domínio (na opção -W) e o endereço do servidor PDC (na opção -U):
auth_param basic realm Squid
authenticate_ip_ttl 5 minutes
auth_param basic program /usr/lib/squid/smb_auth -W dominio -U 192.168.1.254
acl autenticados proxy_auth REQUIRED
http_access allow autenticados
Com o módulo smb_auth, o Squid simplesmente repassa o login e senha fornecido pelo usuário ao servidor PDC e autoriza o acesso caso o PDC retorne uma resposta positiva. Não é necessário que o servidor com o Squid faça parte do domínio, nem que exista uma cópia do Samba rodando localmente (são necessários apenas os pacotes "samba-client" e "samba-common", que correspondem ao cliente Samba), por isso a configuração é bastante simples. Naturalmente, para utilizar esta configuração você deve ter um servidor PDC na sua rede, como aprenderemos a configurar em detalhes no capítulo sobre o Samba.
Outros módulos que podem ser usados são o "squid_ldap_auth", que permite que o servidor autentique os usuários em um servidor LDAP e o "ntlm_auth", que permite integrar o servidor Squid ao Active Directory.

Retirado de: http://www.hardware.com.br/livros/servidores-linux/proxy-com-autenticacao.html
Em: 12/02/2012
Autor : Carlos E. Morimoto

SQUID autenticado – Bloqueando o acesso dos usuários por grupos


Introdução
Conheço o Linux há algum tempo como usuário, porém nunca surgiu a
necessidade de se colocar a mão na massa, de uns tempos para cá não
teve jeito (agradeço por isso). Agradeço a todos que encontrarem alguma
falha e postarem, pois só assim aprenderemos mais. Este artigo descreve como montar a política de acesso a
INTERNET, dividindo o ambiente de trabalho em 3 grupos, onde os
usuários utilizam terminais com Windows.
Configurei o /etc/squid.conf através de 2 métodos de
autenticação: pelo Apache e através do arquivo /etc/passwd, que segundo
meus estudos é chamado de PAM (me corrijam se estiver errado). Quem for
utilizar, utilize o que melhor lhe convier.
Não é meu intuito descrever o funcionamento da SQUID, mesmo porque não sou conhecedor de todos os detalhes.
No ambiente que montei, utilizo a distro DEBIAN, versão Etch 4 e instalei os pacotes abaixo, através do comando apt-get install:
  • Squid – 2.6.5-6;
  • Apache2 – 2.2.3-4+etch1;
  • Bind9 – 9.3.4-2etch1,
  • Sarg – 2.2.2-1.
Criando os usuários:
1) Apache – Criei os usuários user1, user2 e user3 através dos comandos:
# htpasswd -c /etc/squid/squid_passwd user1, onde o parâmetro -c
indica que o arquivo /etc/squid/squid_passwd não existe, portanto
deverá ser criado.
# htpasswd /etc/squid/squid_passwd user2
# htpasswd /etc/squid/squid_passwd user3

2) PAM – Também foram criados os usuários user1, user2 e user3 através dos comandos:
# passwd user1
# passwd user2
# passwd user2

Como os usuários não vão acessar nenhuma área do servidor, editei o
arquivo /etc/passwd e desabilitei o acesso ao bash através do parâmetro
/bin/false.
Criando as listas
Nesta fase iremos criar as listas de usuários com ACESSO a INTERNET, SITES BLOQUEADOS e SITES LIBERADOS. Vamos para o diretório do SQUID:
# cd /etc/squid
Criei um diretório chamado listas:
# mkdir listas
Vamos para este diretório:
# cd listas
Criei os arquivos e inseri os usuários / sites:
# vim usr_livre – contém a relação dos usuários que possuem acesso a qualquer site da INTERNET e inclua o usuário user1.
# vim usr_restrito – contém a relação dos usuários que acessam os sites que não estiverem na lista dos bloqueados e inclua o usuário user2.
# vim usr_bloqueado – contém a relação dos usuários que acessam os sites que estiverem na lista dos liberados e inclua o usuário user3.
# vim url_bloqueado – contém a relação dos sites que estão bloqueados para os usuários do grupo usr_restrito, contendo o site .orkut.com.
# vim url_liberado – contém a relação dos sites que estão bloqueados para os usuários do grupo usr_bloqueado, contendo o site .uol.com.br.
Configurando o SQUID
Nesta fase vamos configurar o arquivo /etc/squid/squid.conf. Vamos voltar ao diretório /etc/squid:
# cd /etc/squid
Renomeie o arquivo original para qualquer outro nome:
# mv squid.conf squid.bkp
Crie um novo arquivo squid.conf:
# vim squid.conf
Copie o script abaixo (desculpem pelo excesso de comentários):
#
# Arquivo SQUID.CONF – Por ROGÉRIO TONINI – 14/05/07
#

http_port 3128
icp_port 3130
#
hierarchy_stoplist cgi-bin ?
acl QUERY urlpath_regex cgi-bin \?
cache deny QUERY
#
acl apache rep_header Server ^Apache
broken_vary_encoding allow apache
#
cache_mem 64 MB
#
cache_swap_low 85
cache_swap_high 90
#
maximum_object_size 128 MB
minimum_object_size 0
#
maximum_object_size_in_memory 64 KB
#
cache_dir ufs /var/cache/squid 2048 16 256
cache_access_log /var/log/squid/access.log
cache_log /var/log/squid/cache.log
client_netmask 255.255.255.0
#
#**************************************#
# Este parâmetro libera o acesso dos usuários  #
# pelo proxy autenticado por htpasswd.            #
#**************************************#
#
#auth_param basic program /usr/lib/squid/ncsa_auth /etc/squid/squid_passwd
#
#**************************************#
# Este parâmetro libera o acesso dos usuários  #
# pelo proxy autenticado por PAM.                   #
#**************************************#
# #********************************************************#
# Este parâmetro demonstra a mensagem na janela de autenticação #
#********************************************************#
auth_param basic realm Servidor de Internet by R&R Info
#
auth_param basic children 5
auth_param basic credentialsttl 2 hours
auth_param basic casesensitive off
#
refresh_pattern ^ftp:         1440 20%  10080
refresh_pattern ^gopher: 1440 0%   1440
refresh_pattern .        0    20%  4320
#
# ——————————————————————–
#  ACCESS CONTROLS
# ——————————————————————–
acl all src 0.0.0.0/0.0.0.0
acl manager proto cache_object
acl localhost src 127.0.0.1/255.255.255.255
acl to_localhost dst 127.0.0.0/8
#
acl Safe_ports port 21        # ftp
acl Safe_ports port 70        # gopher
acl Safe_ports port 80        # http
acl Safe_ports port 210       # wais
acl Safe_ports port 280       # http-mgmt
acl Safe_ports port 443       # https
acl Safe_ports port 488       # gss-http
acl Safe_ports port 591       # filemaker
acl Safe_ports port 631       # cups
acl Safe_ports port 777       # multiling http
acl Safe_ports port 873       # rsync
acl Safe_ports port 901       # SWAT
acl Safe_ports port 1025-65535     # unregistered ports
#
acl SSL_ports port 443        # https
acl SSL_ports port 465        # YAHOO – SMTP (SSL)
acl SSL_ports port 563        # snews
acl SSL_ports port 873        # rsync
acl SSL_ports port 995        # YAHOO – POP3 (SSL)
#
acl purge method PURGE
acl CONNECT method CONNECT
#
http_access allow manager localhost
http_access deny manager
http_access allow purge localhost
http_access deny purge
http_access deny !Safe_ports
http_access deny CONNECT !SSL_ports
http_access allow localhost
http_access deny to_localhost
#
# Criando as ACLs personalizadas
#
acl rede_interna src 192.168.0.0/24
#
#*******************************************************#
# Situação 1 – Ambiente com 3 grupos:                                         #
#                                                                                                #
# Grupo 1 – usr_total – os usuários tem acesso livre a Internet        #
# Grupo 2 – usr_liberado – os usuários acessam qualquer site que   #
#                          não estiver na lista url_bloqueado                     #
# Grupo 3 – usr_bloqueado – os usuários acessam somente os sites #
#                           que estiverem na lista url_liberado                   #
#*******************************************************#
#
acl usuarios proxy_auth REQUIRED
#
#*** Usuarios com acesso livre
#
acl acesso_livre proxy_auth "/etc/squid/listas/usr_livre"
#
http_access allow acesso_livre
#
#***  Usuários com acesso controlado pelos sites bloqueados
#
acl acesso_restrito proxy_auth "/etc/squid/listas/usr_restrito"
acl url_bloqueado url_regex -i "/etc/squid/listas/url_bloqueado"
#
http_access deny url_bloqueado
http_access allow acesso_restrito !url_bloqueado
#
#*** Usuarios com acesso somente aos sites liberados
#
acl acesso_bloqueado proxy_auth "/etc/squid/listas/usr_bloqueado"
acl url_liberado url_regex -i "/etc/squid/listas/url_liberado"
#
http_access allow url_liberado
http_access deny acesso_bloqueado !url_liberado
#
http_access allow usuarios acesso_livre
http_access allow usuarios acesso_restrito
http_access allow usuarios acesso_bloqueado
#
#*****************************************************#
# Situação 2 – Todos os usuários estão limitados a visitar             #
# somente os sites que não estão na relacro de sites bloqueados #
# e os que não possuem as palavras na relacro das bloqueadas.  #
#*****************************************************#
#   Para esta situação os parâmetros de autenticação deverão     #
# estar desabilitados.                                                                #
#*****************************************************#
#
# Lista de sites bloqueados
#acl url_bloqueado url_regex -i "/etc/squid/listas/url_bloqueado"
#http_access deny url_bloqueado
#
http_access deny !rede_interna
http_access allow rede_interna
http_access deny all
icp_access allow all
#
cache_mgr webmaster
visible_hostname
#
error_directory /usr/share/squid/errors/Portuguese
coredump_dir /var/spool/squid
Salve o arquivo e vá para o bash.
Finalizando
Agora basta reiniciar o servidor SQUID: # /etc/init.d/.squid restart
Esta configuração foi testada exaustivamente na distro DEBIAN.
Como novato por aqui e também na comunidade LINUX, espero poder contribuir para o aprendizado dos novatos como eu!
Um recado para quem está começando neste universo, não tenha medo,
afinal as grandes cabeças pensantes não conseguiram seus objetivos logo
na primeira tentativa.
Abraços a todos e esta comunidade está de parabéns.

Autor:  Rogério Tonini
Retirado de : http://curibocas.wordpress.com/2007/11/01/squid-autenticado-bloqueando-o-acesso-dos-usuarios-por-grupos/
Em : 12/02/2012


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

DEFESA DAS MINORIAS = ALEMÃS


Repasso com a minha concordância pela igualdade de direitos!

Defesa das Minorias.

De uma minoria, segregada no Brasil, nós, descendentes de alemães, reivindicamos uma atitude do governo federal para sermos igualados aos negros no status dos direitos de cidadãos, mesmo que não possa chamar negro de negro.
- Fica estabelecida a cota de 5% para descendentes de alemães nas universidades públicas das regiões Sudeste, Norte e Nordeste do Brasil.
- Fica proibido chamar descendentes de alemães, ucranianos, holandeses e outros europeus de polaco ou de nazista.
- Fica proibido chamar um indivíduo de "alemão", pois o termo é pejorativo e denigre a imagem deste como ser humano.
- Fica estabelecido que os descendentes de alemães devem sem chamados de "cidadãos de ascendência germânica".
- Chama-los de alemão passa a ser crime de racismo, mesmo que seja público e notório o fato da raça humana ser uma só.
- O mesmo é estendido às variações "alemaozão", "alemãozinho", "alemoa", "alemoazinha", etc.
- Fica proibido usar expressões de cunho pejorativo associadas aos descendentes de alemães. Ex: "Coisa de alemão!", "Alemão porco...", "Só podia ser alemão", "alemão batata", "comedor de chucrute", etc.
- Fica estabelecido o dia 25 de julho como o "dia nacional da consciência germânica".
- Fica estabelecido o dia 25 de julho como o "dia nacional do orgulho alemão, mesmo que não possa chamar alemão de alemão.
- Fica criada a Sub-secretaria Especial de Políticas para Promoção da Igualdade Alemã, subordinada à Secretaria Especial de Políticas para Promoção da Igualdade Racial, mesmo que seja público e notório o fato da raça humana ser uma só.
- Fica estabelecido o prazo de 2 anos para a Sub-secretaria Especial de Políticas para Promoção da Igualdade Alemã virar Ministério dos Alemães, juntando-se aos outros 40 ministérios brasileiros, mesmo que não possa chamar alemão de alemão.
- Fica proibida qualquer atitude de segregação a os descendentes de alemães, as quais os caracterizem com inferiores a outros seres humanos.
- Fica restrito ao governo brasileiro a pré-suposição de que os alemães são inferiores, estabelecendo de cotas, restrições associativas, nominativas e sanções para as mesmas.
- Passa a ser crime de "germanofobia" qualquer agressão deliberada contra um descendente de alemães, mesmo que não possa chamar alemão de alemão.
- Toda criança que usar a expressão "alemão batata come queijo com barata" estará cometendo Bullying e deve ser encaminhada para tratamento psicológico.
- Em caso de um negão chamar um alemão de alemão, este adquire o direito de chamar o negrão de negrão sem aplicação das sanções já previstas em lei.
- Ficam estabelecidos como Centros Nacionais da Cultura Alemã o bairro Buraco do Raio em Ivoti/RS, a zona central de Blumenau/SC, Pomerode/SC e o bairro “Drei Parrulho” em Santa Cruz do Sul.
PS: se italianos, portugueses, espanhóis, sírio-libaneses, japoneses, bolivianos, paraguaios, poloneses e tantos outros também se unificarem em projetos similares, haverá dificuldades para aqueles que fazem questão de serem apenas brasileiros... em conseguir vagas em universidades e direitos especiais.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Conselhos de um pai “ausente”

Quando soube que tinha poucos meses de vida por causa de um câncer, o professor de gramática inglês Paul Flanagan só pensou em seus filhos, Thomas e Lucy. Em vez de sentir piedade de si mesmo ou entregar-se à tristeza, ele usou seus últimos dias para tentar ser um bom pai – mesmo à distância. Paul escreveu cartas, deixou mensagens gravadas em DVD e até comprou presentes para ser entregues às crianças em seus aniversários futuros. Separou também seus livros preferidos e, dentro deles, deixou bilhetes dizendo por que havia gostado de lê-los.
Em novembro de 2009, aos 45 anos, Paul morreu por causa do melanoma, deixando sua mulher Mandy, seu filho Thomas, então com 5 anos, e sua filha Lucy, de 1 ano e meio. Quase dois anos depois, ele continua presente com suas mensagens e fotos espalhadas por toda a casa.
No mês passado, a família ganhou mais uma lembrança de Paul. É que Mandy encontrou, por acaso, um documento de texto em seu antigo computador intitulado “Sobre encontrar a realização”. Era uma carta de Paul destinada aos seus dois filhos. “Abri e, com lágrimas escorrendo pelo meu rosto, descobri que eram seus pontos para viver uma vida boa e feliz”, disse Mandy ao jornal britânico Daily MailEla ainda afirmou que a carta é uma reprodução fiel dos valores e do bom humor de Paul.
“Quando alguém recebe a notícia de que tem poucos meses de vida, decide que sua vida não vai ser completa se não pular de bungee-jump da Ponte Harbour, em Sidney, ou não tiver visitado o Grand Canyon. Esse não era Paul. Tudo que importava para ele estava bem aqui. Ele viveu e morreu de acordo com suas próprias regras, e sei que encontrou sua própria realização”, completa.

O professor resumiu as reflexões que nortearam seu modo de viver em 28 itens. Letícia Sorg, repórter especial da revista ÉPOCA em São Paulo, traduziu a carta de Paul e as publicou. Agora, a carta serve de inspiração não só para os filhos de Paul, mas para todos os que a lerem. Leia a carta na íntegra:

Nessas últimas semanas, depois de saber de meu diagnóstico terminal, procurei encontrar em minha alma e em meu coração maneiras de estar em contato com vocês enquanto vocês crescem. Estive pensando sobre o que realmente importa na vida, e os valores e as aspirações que fazem das pessoas felizes e bem-sucedidas. Na minha opinião, e vocês provavelmente têm suas próprias ideias agora, a fórmula é bem simples.
As três virtudes mais importantes são: lealdade, integridade e coragem moral. Se aspirarem a elas, seus amigos os respeitarão, seus empregadores o manterão no emprego, e seu pai será muito orgulhoso de vocês. Estou dando conselhos a vocês. Esses são os princípios sobre o quais tentei construir a minha vida e são exatamente os que eu encorajaria vocês a abraçar, se eu pudesse. Amo muito vocês. Não se esqueçam disso.
Seja cortês, pontual, sempre diga “por favor” e “obrigado”, e tenha certeza de usar o garfo e a faca de maneira correta. Os outros decidem como tratá-los de acordo com as suas maneiras.
Seja generoso, atencioso e tenha compaixão quando os outros enfrentarem dificuldades, mesmo que você tenha seus próprios problemas. Os outros vão admirar sua abnegação e vão ajudá-lo.
Mostre coragem moral. Faça o que é certo, mesmo que isso o torne impopular. Sempre achei importante ser capaz de me olhar no espelho toda manhã, ao fazer a barba, e não sentir nenhuma culpa ou remorso. Parto deste mundo com a consciência limpa.
Mostre humildade. Tenha a sua opinião, mas pare para refletir no que o outro lado está dizendo, e volte atrás quando souber estar errado. Nunca se preocupe em perder a personalidade. Isso só acontece quando se é cabeça-dura.
Aprenda com seus erros. Você vai cometer muitos, então os use como uma ferramenta de aprendizado. Se você continuar cometendo o mesmo erro ou se meter em problema, está fazendo algo errado.
Evite rebaixar alguém para outra pessoa; isso só vai fazer você ser visto como mau. Se você tiver um problema com alguém, diga a ela pessoalmente. Suspenda fogo! Se alguém importuná-lo, não reaja imediatamente. Uma vez que você disse alguma coisa, não pode mais retirá-la, e a maioria das pessoas merece uma segunda chance.
Divirta-se. Se isso envolve assumir riscos, assuma-os. Se for pego, coloque suas mãos para cima.
Doe para a caridade e ajude os menos afortunados que você: é fácil e muito recompensador.
Sempre olhe para o lado bom! O copo está meio cheio, nunca meio vazio. Toda adversidade tem um lado bom, se você procurar.
Faça seu instinto pensar sempre sempre em dizer ‘sim’. Procure razões para fazer algo, não as razões para dizer ‘não’. Seus amigos vão gostar de você por isso.
Seja gentil: você conseguirá mais do que você quer se der ao outro o que ele deseja. Comprometer-se pode ser bom.
Sempre aceite convites para festas. Você pode não querer ir, mas eles querem que você vá. Mostre a eles cortesia e respeito.
Nunca abandone um amigo. Eu enterraria cadáveres por meus amigos, se eles me pedissem… por isso eu os escolhi tão cuidadosamente.
Sempre dê gorjeta por um bom serviço. Isso mostra respeito. Mas nunca recompense um mau serviço. Um serviço ruim é um insulto.
Sempre trate aqueles que conhecer como seu igual, estejam eles acima ou abaixo de seu estágio na vida. Para aqueles acima de você, mostre deferência, mas não seja um puxa-saco.
Sempre respeite a idade, porque idade é igual a sabedoria.
Esteja preparado para colocar os interesses de seu irmão à frente dos seus.
Orgulhe-se de quem você é e de onde você veio, mas abra a sua mente para outras culturas e línguas. Quando começar a viajar (como espero que faça), você aprenderá que seu lugar no mundo é, ao mesmo tempo, vital e insignificante. Não cresça mais que os seus calções.
Seja ambicioso, mas não apenas ambicioso. Prepare-se para amparar suas ambições em treinamento e trabalho duro.
Viva o dia ao máximo: faça algo que o faça sorrir ou gargalhar, e evite a procrastinação.
Dê o seu melhor na escola. Alguns professores se esquecem de que os alunos precisam de incentivos. Então, se o seu professor não o incentivar, incentive a si mesmo.
Sempre compre aquilo que você pode pagar. Nunca poupe em hotéis, roupas, sapatos, maquiagem ou joias. Mas sempre procurem um bom negócio. Você recebe por aquilo que paga.
Nunca desista! Meus dois pequenos soldados não têm pai, mas não corajosos, têm um coração grande, estão em forma e são fortes. Vocês também são amados por uma família e amigos generosos. Vocês fazem o seu próprio destino, meus filhos, então lutem por ele.
Nunca sinta pena de si mesmo, ou pelo menos não sinta por muito tempo. Chorar não melhora as coisas.
Cuide de seu corpo que ele vai cuidar de você.
Aprenda um idioma, ou pelo menos tente. Nunca comece uma conversa com um estrangeiro sem primeiro cumprimentá-la em sua língua materna; mas pergunte se ela fala inglês!
E, por fim, tenha carinho por sua mãe, e cuide muito bem dela.
Amo vocês com todo meu coração,
Papai

Retirado de : http://charlezine.com.br/2011/08/18/conselhos-de-um-pai-ausente/

Em :02/02/2012