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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

INXI – Um comando simples e completo para obter informações da sua distro Linux

 O terminal Linux pode ser muito poderoso e útil para inúmeras coisas, uma delas é obter informações sobre o seu próprio hardware e sistema operacional, existem vários comandos que você pode utilizar para obter informações específicas, assim como existem programas gráficos, como o CPU-X, mas hoje, você vai conhecer uma excelente ferramenta para obter informações de uma forma muito organizada chamada “INXI“.

Saber informações a respeito do nosso computador e sistema operacional pode ser útil em diversas circunstâncias. Há um bom tempo, no início do canal Diolinux, eu fiz um vídeo mostrando como ver informações semelhantes através de alguns softwares gráficos, você pode conferir aqui se quiser:

Você pode usar uma lista imensa de comandos para obter informações, ou usar algum utilitário, que além de ser prático, muitas vezes traz as informações de forma mais clara. Como o Screenfatch por exemplo (comandos para Debian, Ubuntu, Mint, Deepin, elementary OS e derivados):

sudo apt install screenfetch
screenfetch
Linux Mint Screenfetch

Apesar do Screenfetch mostrar as informações de forma organizada (e até mostrar uma “imagem” com o logo da distro) você pode querer um pouco mais e é justamente aí que entra o INXI.

O primeiro passo é instalar a ferramenta, acredito que o “inxi” esteja disponível no repositório padrão de todas as distros mais comuns, então consulte a documentação e o repositório do seu sistema para instalar. Mais uma vez, distros como Debian, Ubuntu, Linux Mint, elementaryOS, Deepin e derivados podem usar este comando:

sudo apt install inxi

Uma vez instalado, você pode rodar o comando:

inxi

 Ele vai te dar uma saída básica, mas rica em informações:

Comando Inxi

Mas é claro que você pode também obter informações de forma ainda mais organizada e precisa usando alguns parâmetros. Um dos meus favoritos é:

inxi -b
Linux Command Inxi -b

Veja como essa saída consegue ser detalhada. Podemos ver o nome do computador, modelo, ID do produto, modelo da placa-mãe, modelo e data da BIOS, resolução da tela, taxa de atualização, processador, memória, drivers de rede, drivers de vídeo, chip gráfico e muitas outras coisas.

Existem muitos outros parâmetros para verificar coisas específicas, se você rodar o comando:

inxi -h

Você consegue ver todos eles:

Linux Inxi Help Command

Dentre toda as opções disponíveis, aqui vão os meus destaques (mas sinta-se à vontade para explorar):

ꔷ inxi -A (para ver informações das placas de som/áudio do computador);

ꔷ inxi -C (para ver informações gerais apenas do CPU);

ꔷ inxi -f (para ver informações básicas do CPU e das flags que ele suporta);

ꔷ inxi -D (para ver informações completas de armazenamento dos SSDs/HDDs, etc);

ꔷ inxi -n (para ver informações sobre a placa de rede, incluindo o mac);

 inxi -G (para ver informações sobre a placa de vídeo);

ꔷ inxi -l (para ver informações sobre a tabela de partições).

E estes são apenas alguns exemplos. Preste atenção na “caixa alta” que alguns parâmetros tem, colocá-los em letras maiúsculas e minúsculas faz diferença no resultado. Reforçando, consulte o inxi -h em caso de dúvidas.

ꔷ Quer aprender a dominar o terminal Linux? Conheça o nosso cursos completo!

Uma outra documentação interessante sobre o INXI que você pode consultar está na Manpage do Ubuntu no site da Canonical, confira aqui.

Referência: https://diolinux.com.br/sistemas-operacionais/inxi-um-comando-simples-e-completo-para-ter-informacoes-linux.html
Retirado em: 10/12/2021


segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Como descobrir qual a Peça processual - Direito Penal

Como descobrir qual a Peça processual - Direito Penal

VIDEO DE PEÇAS

RAIO X

1. Quem é o seu cliente ?
2. É réu ou vítima ?
3. Está preso ou solto ?
4. Está sendo acusado (ou sendo vítima) de que infração ?
5. Qual é a pena em abstrato da infração ?
6. Há pena em concreto ?
7. Qual é o rito processual ?

    Procedimento Comum 

  • Ordinário --> 394 §  1º - I  CPP → Pena igual ou maior que 4 anos
  • Sumário  -->  394 §  1º - II  CPP → Pena maior que 2 anos  e menor que 4
  • Sumaríssimo → Lei 9099/95 → Art. 60 e ss. → Pena menor que 2 anos

    Procedimento Especial

  • Foro Privilegiado → Lei 8038/90
  • Jecrim → Lei 9099/95 → Art. 60
  • Juri → Art. 406 CPP
  • Funcionário público → Art. 513 CPP
  • Contra a Honra → Art. 519 CPP
  • Tóxicos → Lei 11.343/06
  • Falência
  • Propriedade Imaterial 
  • Sistema financeiro.

8. O problema menciona datas?  Anote e mencione a que se refere.
9. O problema menciona idades? Anote.
10. Qual a ação penal ?

Ação penal privada

    • Ação Penal Privada Exclusiva
    • Ação Penal Privada Subsidiária da Pública
    • Ação Penal Privada Personalíssima

 Ação penal pública

    • Ação Penal Pública Incondicionada
    • Ação Penal Pública Condicionada à Representação
    • Ação Penal Pública Condicionada à Requisição


ESQUELETO É A SOLUÇÃO DO PROBLEMA

1º Identificar qual o Momento processual

  1. Antes do recebimento da denúncia ou queixa
  2. Após o recebimento da denúncia ou queixa e antes da sentença
  3. Após a sentença e antes do trânsito em julgado
  4. Após o trânsito em julgado

2º Identificar qual a peça cabível  

       Peças cabíveis no momento 1(pelo réu)

    1º - Relaxamento de prisão em flagrante - Art. 5º Inciso LXV da CF

O relaxamento da prisão ocorre nas hipóteses de prisão preventiva, que sofreu algum tipo de ilegalidade, ou não possui os requisitos para sua decretação.

  • Prisão ilegal
  • Não analisa nem o autor nem o crime
  • Analisa somente a prisão

 Art. 310.  Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente:  (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

I - relaxar a prisão ilegal; ou (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

  III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

Parágrafo único.  Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, poderá,  fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos  processuais, sob pena de revogação. 

Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

Motivos para o relaxamento da prisão em flagrante

  • Não ter ocorrido o crime ou não ter provas suficientes que comprove a prática delitiva;
  • Se o tempo exigido pelo estado de flagrância for muito superior;
  • Flagrantes forjados/preparados;
  • Defeito no auto de prisão em flagrante;
  • Defeito nas comunicações.

  2º - Liberdade provisória - 

A liberdade provisória pode ser concedida, com ou sem fiança, no caso de prisão em flagrante, em que o procedimento não tiver nenhuma violação das normas previstas em lei, conforme o artigo 310, inciso III do Código de Processo Penal. Apesar da prisão ser legal, o magistrado pode entender que não é mais necessária para o procedimento criminal e, assim, determinar a liberdade provisória.

- Benefício dado para quem merece
- Ausência de requisitos da prisão preventiva
- Pode ser concedida com ou sem medidas cautelares 

  3º - Revogação de Prisão Preventiva → Art. 311 a 316 CPP

A revogação da prisão cabe tanto para prisão preventiva quanto para a prisão temporária, que ocorreram dentro da legalidade, mas que não são mais úteis para o processo criminal. 

  4º - Revogação de Prisão Temporária 

- Lei 7960/89 - Crimes graves
- Só na fase de inquérito
- Somente mediante requerimento
- Prazo de 5 dias renováveis (30 dias nos crimes hediondos)


   5º - Habeas Corpus

    6º - Mandado de segurança

    7º - Defesa Preliminar

Peças cabíveis no momento 1(pela vítima)

  1. Pedido de instauração de IP
  2. Representação
  3. Queixa-Crime - Rejeitada - 395 CPP - Inepta - Quando não preencheu os requisitos do Art. 41   CPP
  4. Mandado de Segurança
  5. Restituição de Coisa Apreendida
  6. Sequestro de Bens

Peças cabíveis no momento 2

  1. Resposta à Acusação → 396 e 396a do CPP
  2. Exceções
  3. Memoriais
  4. Habeas Corpus
  5. Mandado de Segurança
  6. Restituição de Coisa Apreendida
  7. Sequestro de Bens / Arresto / Hipoteca Legal
  8. Relaxamento
  9. Revogação de Prisão Preventiva
  10. Pedido de Progressão Antecipada (Súmula 716 –STF)

Peças cabíveis no momento 3 (Recursos)

  1. Embargos de Declaração de Sentença
  2. Embargos de Declaração de Acórdão
  3. RESE (Recurso em Sentido estrito)
  4. Apelação
  5. Embargos Infringentes
  6. Embargos de Nulidade
  7. ROC 
  8. RESP
  9. REXT
  10. Agravo
  11. Carta Testemunhável
  12. Pedido de Progressão Antecipada (Súmula 716 –STF)

Peças cabíveis no momento 4 

Discussão sobre a execução

  1. Pedidos na Execução
  2. Agravo em Execução

Discussão sobre a fase de conhecimento

  1. Habeas Corpus
  2. Revisão Criminal
  3. Reabilitação

3º Qual a Competência

1) Verifique para qual instância você se manifestará:

  1. 1ª -Juiz
  2. 2ª -Tribunal
  3. 3ª (especial) -Tribunais Superiores

2) Definida a instância, encontre o órgão adequado dentro daquela instância

1º Vara do Júri

    • Vara do Juizado Especial Criminal
    • Vara Criminal Federal
    • Vara das Execuções Criminais
    • Vara Criminal

2º TRF, Colégio Recursal TJ

3º STF, STJ


4º Qual a tese ou teses de defesa

  As teses são encontradas nos pontos discutíveis:

  • Opiniões
  • Dados Técnicos

  São cinco as teses possíveis em favor da defesa (e cumulativas em alguns casos):

  1. Falta de Justa Causa
  2. Nulidade
  3. Extinção da Punibilidade
  4. Abuso de Autoridade
  5. Requerimento por parte do réu

5º Qual a estrutura da peça processual

Toda peça processual pode ser dividida da seguinte forma:

  1. Endereçamento
  2. Preâmbulo
  3. Narração dos Fatos
  4. Do direito / Argumentação / Fundamentação
  5. Do pedido


sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Como mudar o comprimento mínimo e a complexidade da senha no Ubuntu

 Se você não precisa usar senha complexas e grandes, veja nesse tutorial como mudar o comprimento mínimo da senha no Ubuntu e até desativar a verificação de complexidade.

Segurança é importante, e claro, senhas complicadas e enormes, realmente dificultam alguma coisa. Mas essa regra nem sempre vale para todo tipo de situação. Por exemplo, para usar uma sistema em uma máquina virtual de testes não relacionados a segurança, isso é praticamente desnecessário.

Por padrão, o Ubuntu requer um comprimento mínimo de senha de 8 caracteres, e o sistema também verifica a complexidade dela, ainda que você possa definir uma senha curta durante a instalação do Ubuntu. Isso é necessário para melhorar a segurança do sistema.

Para mudar esse comportamento é preciso mexer no arquivo /etc/pam.d/common-password, que guarda as configurações relacionadas a senhas.

Se você quiser definir uma senha curta, mais longa ou até desativar a verificação de complexidade, edite o arquivo seguindo abaixo:

Como mudar o comprimento mínimo da senha no Ubuntu

Para mudar o comprimento mínimo da senha no Ubuntu, você deve fazer o seguinte:

Passo 1. Abra um terminal (use as teclas CTRL + ALT + T);
Passo 2. Execute o comando abaixo para editar o arquivo de configuração:

sudo nano /etc/pam.d/common-password


Como mudar o comprimento mínimo da senha no Ubuntu

Passo 3. Com o arquivo é aberto na tela do terminal, vá ate a linha que possui o seguinte conteúdo:

password     [success=1 default=ignore]    pam_unix.so obscure sha512

Passo 4. Para definir o comprimento mínimo da senha, adicionar minlen=N (N é um número) no fim da linha;
Passo 5. Para desativar a verificação de complexidade, remova a palavra “obscure” dessa linha;

Como mudar o comprimento mínimo da senha no Ubuntu

Passo 4. Depois disso, pressione as teclas Ctrl + X, digite Y para salvar as alterações, e finalmente, pressione “Enter” para sair da edição;

Pronto! Agora, você já pode alterar sua senha usando o comando passwd USERNAME, claro, substituindo USERNAME pelo nome de usuário.

    Autor:03/10/2021 

    quinta-feira, 21 de outubro de 2021

    Como Criar sua ISO personalizada - PinguyBuilder crie uma ISO personalizada do Ubuntu ou Linux Mint

     Autor:  

    Se você quer ter sua própria versão do seu sistema, instale o PinguyBuilder e crie uma ISO personalizada do Ubuntu ou Linux Mint.

    Link para download do aplicativo:

    Usar o primeiro

    https://sourceforge.net/projects/pinguy-os/files/ISO_Builder/pinguybuilder-menu-based_5.2-1_all.deb/download


    https://sourceforge.net/projects/pinguy-os/files/ISO_Builder/pinguybuilder-menu-based_5.2-1_all.deb/download


    https://sourceforge.net/projects/pinguy-os/files/ISO_Builder/pinguybuilder-menu-based_5.2-1_all.deb/download


    PinguyBuilder é um script que permite criar uma ISO personalizada (remasterização) do Ubuntu ou Linux Mint, que pode ser usado tanto como uma ISO da distribuição ou como um backup.

    Instale o PinguyBuilder e crie uma ISO personalizada do Ubuntu ou Linux Mint

    O script é um fork do remastersys, criado pelo desenvolvedor do Pinguy OS e é a ferramenta usada por ele para construir esse sistema.

    PinguyBuilder permite criar um backup completo do sistema (incluindo dados do usuário) ou uma ISO personalizada e distribuível do sistema de arquivos com a sua interface de usuário.

    Nele é possível selecionar uma imagem do menu de inicialização, tema Plymouth, bem como o usuário cuja configuração será usada como padrão.

    Outras características importantes incluem: suporte a EFI (incluindo partição EFI em ISO), instalação off-line do grub-efi-amd64-signed (para que ele funcione com Linux Mint), suporte a MDM e GDM e muito mais.

    A ferramenta vem com uma interface de usuário GTK, mas também pode ser usado a partir da linha de comando. Para fazer isso, basta executar “sudo PinguyBuilder” e seguir as instruções.

    A instalação desse aplicativo não é garantida em todas as versões dos sistemas Debian, Ubuntu e derivados. De qualquer forma, vale a pena testar se ele é compatível com o sistema que você usa, e se for, comente para que os outros leitores saibam.

    Instalando o PinguyBuilder para criar e uma ISO personalizada do Ubuntu ou Linux Mint

    Para instalar o PinguyBuilder no Ubuntu e criar uma ISO personalizada do Ubuntu ou Linux Mint, faça o seguinte:

    Passo 1. Abra um terminal (use o Dash ou pressionando as teclas CTRL+ALT+T);
    Passo 2. Confira qual a versão do Ubuntu que você está usando, para isso, abras as ‘Configurações do Sistema’ e clique em ‘Detalhes’. Ou se preferir, use o seguinte comando no terminal:

    lsb_release -rs

    Passo 3. Se seu sistema for um Ubuntu 14.04 ou 14.10, use o comando abaixo para baixar o programa. Se o link estiver desatualizado, acesse essa página, baixe a última versão e salve-o com o nome pinguybuilder.deb:

    wget "https://sourceforge.net/projects/pinguy-os/files/ISO_Builder/pinguybuilder_3.3-7_all.deb/download" -O pinguybuilder.deb

    Passo 4. Se seu sistema for um Ubuntu 15.04 ou 15.10, use o comando abaixo para baixar o programa. Se o link estiver desatualizado, acesse essa página, baixe a última versão e salve-o com o nome pinguybuilder.deb:

    wget "https://sourceforge.net/projects/pinguy-os/files/ISO_Builder/pinguybuilder_15.10.deb/download" -O pinguybuilder.deb

    Passo 5. Se seu sistema for um Ubuntu 16.04 ou 16.10, use o comando abaixo para baixar o programa. Se o link estiver desatualizado, acesse essa página, baixe a última versão e salve-o com o nome pinguybuilder.deb:

    wget "https://sourceforge.net/projects/pinguy-os/files/ISO_Builder/pinguybuilder_4.3-8_all-beta.deb/download" -O pinguybuilder.deb

    Passo 6. Se seu sistema for um Ubuntu um 18.04 ou posterior, use o comando abaixo para baixar o programa. Se o link estiver desatualizado, acesse essa página, baixe a última versão e salve-o com o nome pinguybuilder.deb:

    wget "https://sourceforge.net/projects/pinguy-os/files/ISO_Builder/pinguybuilder_5.1-8_all.deb/download" -O pinguybuilder.deb

    Passo 7. Se seu sistema for um Ubuntu um 19.04 ou posterior, use o comando abaixo para baixar o programa. Se o link estiver desatualizado, acesse essa página, baixe a última versão e salve-o com o nome pinguybuilder.deb:

    wget "https://sourceforge.net/projects/pinguy-os/files/ISO_Builder/pinguybuilder_5.2-1_all.deb/download" -O pinguybuilder.deb

    Passo 8. Agora instale o programa com o comando:

    sudo dpkg -i pinguybuilder.deb

    Passo 9. Caso seja necessário, instale as dependências do programa com o comando:

    sudo apt-get install -f

    Pronto! Agora, quando quiser iniciar o programa, digite pinguy no Dash (ou em um terminal, seguido da tecla TAB). Depois, é só usar o programa para criar a sua ISO personalizada do sistema.

    Desinstalando

    Para desinstalar o PinguyBuilder no Ubuntu e derivados, faça o seguinte:

    Passo 1. Abra um terminal;
    Passo 2. Desinstale o programa, usando os comandos abaixo;

    sudo apt-get remove pinguybuilder* --auto-remove
    Retirado de : https://www.edivaldobrito.com.br/iso-personalizada-do-ubuntu/



    sexta-feira, 10 de setembro de 2021

    Instalando o Webmin no Ubuntu, Debian

     

    Para instalar o Webmin no Ubuntu Server, faça o seguinte:

    Passo 1. Abra um terminal (Usando o Dash ou pressionando as teclas CTRL+ALT+T);
    Passo 2. Se ainda não tiver, adicione o repositório do aplicativo com os seguintes comandos::

    echo "deb http://download.webmin.com/download/repository sarge contrib" | sudo tee -a /etc/apt/sources.list
    echo "deb http://webmin.mirror.somersettechsolutions.co.uk/repository sarge contrib" | sudo tee -a /etc/apt/sources.list

    Passo 3. A seguir, baixe e instale a chave GPG do repositório do programa com o comando abaixo;

    wget -q http://www.webmin.com/jcameron-key.asc -O- | sudo apt-key add -

    Passo 5. Atualize o Apt digitando o comando:

    sudo apt-get update

    Passo 6. Com tudo pronto, instale o programa com o comando:

    sudo apt-get install webmin apt-transport-https

    Como instalar o Webmin no Ubuntu, Debian e derivados manualmente

    Quem quiser instalar o Webmin no Ubuntu, Debian e outros sistemas que suportam arquivos .deb, deve fazer o seguinte:

    Passo 1. Abra um terminal;
    Passo 2. Confira se o seu sistema é de 32 bits ou 64 bits, para isso, use o seguinte comando no terminal:

    uname -m

    Passo 3. Use o comando abaixo para baixar o programa. Se o link estiver desatualizado, acesse essa página, baixe a última versão e salve-o com o nome webmin.deb:

    wget https://prdownloads.sourceforge.net/webadmin/webmin_1.900_all.deb -O webmin.deb

    Passo 4. Agora instale o programa com o comando:

    sudo dpkg -i webmin.deb

    Passo 5. Caso seja necessário, instale as dependências do programa com o comando:

    sudo apt-get install -f

    Acessando o Webmin

    Para acessar o Webmin você precisa digitar no navegador o endereço: https://ip-do-servidor:10000 (lembre-se de alterar ip-do-servidor para o endereço IP do computador onde o Webmin foi instalado.

    Se você estiver acessando o Webmin na mesma máquina ele está instalado, basta usar o endereço https://localhost:10000/.

    acessando o login

    O Ubuntu, em particular, não permite logins pelo usuário root por padrão. No entanto, o usuário criado no tempo de instalação do sistema pode usar sudo para alternar para a raiz.

    Com isso, o Webmin permitirá que qualquer usuário que tenha essa capacidade sudo logue com privilégios de root completos.

    Autor:  


    terça-feira, 24 de agosto de 2021

    Shell de linha de comando para SQLite - Parte 2

     

    7.3. Funções de E / S de arquivo

    O shell da linha de comando adiciona duas funções SQL definidas pelo aplicativo que facilitam a leitura do conteúdo de um arquivo em uma coluna da tabela e a gravação do conteúdo de uma coluna em um arquivo, respectivamente.

    A função SQL readfile (X) lê todo o conteúdo do arquivo denominado X e retorna esse conteúdo como um BLOB. Isso pode ser usado para carregar conteúdo em uma tabela. Por exemplo:

    sqlite> CREATE TABLE images(name TEXT, type TEXT, img BLOB);
    sqlite> INSERT INTO images(name,type,img)
       ...>   VALUES('icon','jpeg',readfile('icon.jpg'));
    
    


    A função SQL writefile (X, Y) grava o blob Y no arquivo denominado X e retorna o número de bytes gravados. Use esta função para extrair o conteúdo de uma única coluna da tabela em um arquivo. Por exemplo:

    sqlite> SELECT writefile('icon.jpg',img) FROM images WHERE name='icon';
    
    

    Observe que as funções readfile (X) e writefile (X, Y) são funções de extensão e não são construídas na biblioteca SQLite principal. Essas rotinas estão disponíveis como uma extensão carregável no arquivo de origem ext / misc / fileio.c nos repositórios de código-fonte SQLite .

    7,4 A função SQL edit ()

    A CLI possui outra função SQL integrada chamada edit (). Edit () leva um ou dois argumentos. O primeiro argumento é um valor - geralmente uma grande string de várias linhas a ser editada. O segundo argumento é o nome de um editor de texto. Se o segundo argumento for omitido, a variável de ambiente VISUAL será usada. A função edit () grava seu primeiro argumento em um arquivo temporário, invoca o editor no arquivo temporário, relê o arquivo de volta na memória após o editor terminar e retorna o texto editado.

    A função edit () pode ser usada para fazer alterações em grandes valores de texto. Por exemplo:

    sqlite> UPDATE docs SET body=edit(body) WHERE name='report-15';
    
    

    Neste exemplo, o conteúdo do campo docs.body para a entrada em que docs.name é "report-15" será enviado ao editor. Depois que o editor retornar, o resultado será gravado de volta no campo docs.body.

    A operação padrão de edit () é invocar um editor de texto. Mas, usando um programa de edição alternativo no segundo argumento, você também pode fazer com que ele edite imagens ou outros recursos não textuais. Por exemplo, se você deseja modificar uma imagem JPEG que está armazenada em um campo de uma tabela, você pode executar:

    sqlite> UPDATE pics SET img=edit(img,'gimp') WHERE id='pic-1542';
    
    

    O programa de edição também pode ser usado como um visualizador, simplesmente ignorando o valor de retorno. Por exemplo, para apenas olhar para a imagem acima, você pode executar:

    sqlite> SELECT length(edit(img,'gimp')) WHERE id='pic-1542';
    


    7,5. Importando arquivos CSV

    Use o comando ".import" para importar dados CSV (valores separados por vírgula) para uma tabela SQLite. O comando ".import" leva dois argumentos que são a fonte da qual os dados CSV devem ser lidos e o nome da tabela SQLite na qual os dados CSV devem ser inseridos. O argumento de origem é o nome de um arquivo a ser lido ou, se começar com um "|" caractere, especifica um comando que será executado para produzir os dados CSV de entrada.

    Observe que é importante definir o "modo" como "csv" antes de executar o comando ".import". Isso é necessário para evitar que o shell da linha de comando tente interpretar o texto do arquivo de entrada como algum outro formato.


    sqlite> .import C:/work/somedata.csv tab1
    
    

    Há dois casos a serem considerados: (1) A tabela "tab1" não existe anteriormente e (2) a tabela "tab1" já existe.

    No primeiro caso, quando a tabela não existe anteriormente, a tabela é criada automaticamente e o conteúdo da primeira linha do arquivo CSV de entrada é usado para determinar o nome de todas as colunas da tabela. Em outras palavras, se a tabela não existe anteriormente, a primeira linha do arquivo CSV é interpretada como nomes de colunas e os dados reais começam na segunda linha do arquivo CSV.

    Para o segundo caso, quando a tabela já existe, cada linha do arquivo CSV, incluindo a primeira linha, é considerada como conteúdo real. Se o arquivo CSV contiver uma linha inicial de rótulos de coluna, você pode fazer com que o comando .import ignore essa linha inicial usando a opção "--skip 1".


    7,6. Exportar para CSV

    Para exportar uma tabela SQLite (ou parte de uma tabela) como CSV, simplesmente defina o "modo" como "csv" e execute uma consulta para extrair as linhas desejadas da tabela.

    sqlite> .headers on
    sqlite> .mode csv
    sqlite> .once c:/work/dataout.csv
    sqlite> SELECT * FROM tab1;
    sqlite> .system c:/work/dataout.csv
    
    

    No exemplo acima, a linha ".headers on" faz com que os rótulos das colunas sejam impressos como a primeira linha de saída. Isso significa que a primeira linha do arquivo CSV resultante conterá rótulos de coluna. Se os rótulos das colunas não forem desejados, defina ".headers off". (A configuração ".headers off" é o padrão e pode ser omitida se os cabeçalhos não tiverem sido ativados anteriormente.)

    A linha ".once FILENAME " faz com que toda a saída da consulta vá para o arquivo nomeado em vez de ser impressa no console. No exemplo acima, essa linha faz com que o conteúdo CSV seja gravado em um arquivo denominado "C: /work/dataout.csv".

    A linha final do exemplo (o ".system c: /work/dataout.csv") tem o mesmo efeito que clicar duas vezes no arquivo c: /work/dataout.csv no Windows. Normalmente, isso abrirá um programa de planilha para exibir o arquivo CSV.

    Esse comando só funciona como escrito no Windows. A linha equivalente em um Mac seria:

    sqlite> .system open dataout.csv
    
    


    No Linux e em outros sistemas unix, você precisará inserir algo como:

    sqlite> .system xdg-open dataout.csv
    

    7.6.1. Exportar para Excel

    Para simplificar a exportação para uma planilha, a CLI fornece o comando ".excel" que captura a saída de uma única consulta e a envia para o programa de planilha padrão no computador host. Use-o assim:

    sqlite> .excel
    sqlite> SELECT * FROM tab;
    
    

    O comando acima grava a saída da consulta como CSV em um arquivo temporário, invoca o manipulador padrão para arquivos CSV (geralmente o programa de planilha preferido, como Excel ou LibreOffice) e exclui o arquivo temporário. Este é essencialmente um método abreviado de fazer a sequência dos comandos ".csv", ".once" e ".system" descritos acima.

    O comando ".excel" é realmente um apelido para ".once -x". A opção -x para .once faz com que ele grave os resultados como CSV em um arquivo temporário nomeado com um sufixo ".csv" e, em seguida, invoque o manipulador padrão do sistema para arquivos CSV.

    Há também um comando ".once -e" que funciona de forma semelhante, exceto que nomeia o arquivo temporário com um sufixo ".txt" para que o editor de texto padrão do sistema seja chamado, em vez da planilha padrão.


    Retirado de : https://www.sqlite.org/cli.html
    Tradução livre
    Retirado em : 24/08/2021