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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Exemplo de formatação de artigo científico pelas normas da ABNT


A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, entre outras atribuições, é responsável por padronizar a formatação de documentos técnicos, visando facilitar a sua compreensão e o acesso ao conhecimento científico.
Nesse contexto, além das normas voltadas aos trabalhos acadêmicos, a ABNT editou a Norma Brasileira 6022/2003, que estabelece regras de formatação para artigos científicos.
Considerando que diversas faculdades no Brasil já adotam o modelo de artigo científico como trabalho de conclusão de curso, reunimos aqui todas as regras que devem ser observadas na formatação do seu artigo.

Fontes, margens e espaçamentos

Embora a NBR 6022/03 não estabeleça regras sobre fontes, margens e espaçamentos, sugerimos a utilização das mesmas regras aplicadas em monografias e outros trabalhos acadêmicos:
Fonte: tamanho 12, com exceção das notas de rodapé, citações de mais de três linhas, paginação e legendas de imagens, que deverão ser de menor tamanho.
Margens: esquerda e superior de 3 cm, e direita e inferior de 2 cm.
Espaçamento: deverá ser de 1,5, com as seguintes exceções, que deverão adotar espaçamento simples:
  • citações de mais de três linhas
  • notas de rodapé
  • referências
  • legendas das ilustrações e tabelas

Estrutura Geral

EstruturaElementos
Pré-textual
  • Título e, se houver, subtítulo
  • Nome do autor
  • Resumo na língua do texto
  • Palavras-chave na língua do texto
Textual
  • Introdução
  • Desenvolvimento
  • Conclusão
Pós-textual
  • Título e, se houver, subtítulo em língua estrangeira
  • Resumo em língua estrangeira
  • Palavras-chave em língua estrangeira
  • Notas explicativas (opcional)
  • Referências
  • Glossário (opcional)
  • Apêndices (opcional)
  • Anexos (opcional)
A NBR 6022/03 estabelece que todos os elementos inseridos no artigo deverão ser estruturados na ordem demonstrada na tabela acima.

Elementos pré-textuais

Os elementos pré-textuais são aqueles apresentados antes do conteúdo do artigo e consistem no título, subtítulo (se houver), nome do autor, resumo e palavras-chave na língua do texto. Esses elementos devem ser formatados conforme o exemplo abaixo:
Elementos Pré-Textuais - Artigo Científico
Diferente das monografias, os elementos pré-textuais nos artigos científicos devem estar juntos e na mesma página de abertura do conteúdo.
O resumo não poderá ultrapassar 250 palavras e as palavras-chave devem ser separadas entre si por pontos.
Atenção: a norma prevê ainda que a página de abertura deverá ter uma nota de rodapé contendo um breve currículo do autor, bem como seu endereço postal e eletrônico.

Elementos pós-textuais obrigatórios

Os elementos pós-textuais são apresentados após a conclusão do artigo e podem ser obrigatórios ou opcionais. Os elementos obrigatórios são: título, subtítulo (se houver), resumo e palavras-chave, todos em língua estrangeira e referências. Os primeiros devem seguir essa formatação:
Resumo Língua Estrangeira - Artigo Científico
Apesar de a NBR 6022/03 estabelecer que esses elementos são pós-textuais, é comum encontrarmos os resumos e palavras-chave em língua estrangeira na página de abertura do artigo.
As referências deverão seguir as normas previstas na NBR 6023/02 e serão formatadas da seguinte forma:
Referências - ABNT
Exemplos retirados diretamente da Norma Brasileira n° 6023/2002.
As referências deverão conter as informações essenciais à identificação das fontes e, sempre que possível, informações complementares que facilitem esse reconhecimento. Diferente das monografias, as referências em artigos científicos não precisam constar em folha exclusiva, somente após a conclusão do trabalho ou em notas de rodapé.

Elementos pós-textuais opcionais

Os elementos pós-textuais opcionais são aqueles que ficam a critério do autor e consistem nas notas explicativas, glossário, apêndices e anexos.
Embora as notas explicativas estejam classificadas neste grupo, elas não são apresentadas após a conclusão do artigo, mas sim em notas de rodapé ao longo do texto. Elas são usadas quando o autor sentir necessidade de complementar algum ponto do artigo, seja com as suas próprias palavras ou com citações. 
As notas explicativas e o glossário serão formatados da seguinte forma:
Notas Explicativas e Glossário - Artigo Científico
Exemplos de notas explicativas retirados diretamente da Norma Brasileira nº 6022/2003.
Vale mencionar que a numeração das notas explicativas não reinicia a cada página, devendo seguir consecutivamente até o fim do artigo. Com relação ao glossário, este deverá ser organizado em ordem alfabética.
Já os apêndices e anexos são documentos juntados pelo autor para fundamentar, comprovar ou ilustrar o conteúdo do artigo, e devem seguir esta formatação:
Apêndices ou Anexos - ABNT
Conforme o exemplo acima, os apêndices e anexos deverão ser identificados por letras maiúsculas seguidas de travessão e a identificação do seu conteúdo.

Retirado de: https://www.significados.com.br/exemplo-formatacao-artigo-cientifico-normas-abnt/
Em: 30/11/2018

Normas da ABNT para Trabalhos Acadêmicos


A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, entre outras atribuições, é responsável por padronizar a formatação de documentos técnicos, visando facilitar a sua compreensão e o acesso ao conhecimento científico.
Nesse sentido, a ABNT editou documentos oficiais denominados de “Normas Brasileiras - NBR” que formam um conjunto de regras que devem ser seguidas na elaboração de trabalhos acadêmicos, artigos científicos e afins. Confira aqui o conteúdo dessas normas.

Estrutura Geral

A estrutura geral de formatação de trabalhos acadêmicos estão previstas na NBR 14724/2005, que inicia com o seguinte esquema:
EstruturaElementos
Pré-textual
  • Capa
  • Lombada (opcional)
  • Folha de rosto
  • Errata (opcional)
  • Folha de aprovação
  • Dedicatória (opcional)
  • Agradecimentos (opcional)
  • Epígrafe (opcional)
  • Resumo na língua vernácula
  • Resumo em língua estrangeira
  • Lista de ilustrações (opcional)
  • Lista de tabelas (opcional)
  • Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
  • Lista de símbolos (opcional)
  • Sumário
Textual
  • Introdução
  • Desenvolvimento
  • Conclusão
Pós-textual
  • Referências
  • Glossário (opcional)
  • Apêndices (opcional)
  • Anexos (opcional)
  • Índice (opcional)
O trabalho deverá conter, no mínimo, todos os elementos obrigatórios da tabela acima. Os opcionais ficam a critério do autor do trabalho ou da instituição de ensino.
Independente de quantos elementos entrem no trabalho, todos deverão ser colocados na mesma ordem demonstrada na tabela.
Veja exemplos de formatação para todos os elementos acima.

Regras Gerais

A norma prevê também as regras gerais de formatação dos trabalhos acadêmicos. Essas regras deverão ser aplicadas em todos os elementos do trabalho, salvo os que tiverem regras específicas em sentido contrário (que serão mencionadas abaixo).

Formato

Como regra geral, os trabalhos deverão ser apresentados em papel branco e de formato A4 (21cm x 29,7cm). O conteúdo deverá ser inserido somente no anverso (frente) das folhas, com exceção da folha de rosto, que conterá em seu verso a ficha catalográfica.

Fonte

A fonte utilizada no trabalho inteiro será de tamanho 12. No entanto, a norma prevê que os seguintes elementos deverão ser digitados em tamanho menor, não especificado:
  • citações de mais de três linhas
  • notas de rodapé
  • paginação
  • legendas de ilustrações e tabelas 

Espaçamento

O espaçamento do texto inteiro será de 1,5, com a exceção dos seguintes elementos, que deverão adotar espaçamento simples:
  • citações de mais de três linhas
  • notas de rodapé
  • paginação
  • legendas de ilustrações e tabelas
  • natureza, objetivo e nome da instituição (presentes na folha de rosto)
  • ficha catalográfica (presente no verso da folha de rosto)

Margens

O tamanho das margens será de:
  • 3 cm para as margens esquerda e superior
  • 2 cm para as margens direita e inferior

Paginação

Partindo da folha de rosto, todas as folhas deverão ser contadas, mas a numeração só começa na primeira folha da introdução do trabalho. Por isso, a quantidade de folhas nos elementos pré-textuais (ver tabela acima) definirá o número da primeira página numerada.

Citações

As regras de citações estão previstas na NBR 10520/2002. Segundo ela, as citações deverão conter as informações necessárias à identificação da fonte consultada e obedecerão as seguintes regras:
  • se a indicação do autor da fonte for feita fora de parênteses, a mesma será em letras maiúsculas e minúsculas [Ex: "...como disse Albert Einstein."]
  • se a indicação do autor da fonte for feita dentro de parênteses, a mesma será será em letras maiúsculas, somente. [Ex: "A imaginação é mais importante do que o conhecimento." (EINSTEIN)]
  • se a citação tiver mais de 3 linhas, ela deverá obedecer um recuo de 4cm da margem esquerda, ter espaçamento simples e o tamanho da fonte deverá ser menor do que o resto do texto
  • citações dentro de citações deverão ser feitas dentro de aspas simples [Ex: "...Einstein disse 'a imaginação é mais importante do que o conhecimento' antes de falar que..."]
Veja alguns exemplos de citações.

Elementos Pré-Textuais

Capa

A capa será composta pelo:
  • nome da instituição de ensino (opcional)
  • nome do autor
  • título e subtítulo do trabalho
  • número de volumes (se houver mais de um)
  • local e ano da apresentação

Lombada

A lombada deverá conter:
  • título do trabalho
  • nome do autor
  • eventuais informações que caracterizem a obra (ex: Volume 02)
Todas essas informações deverão ser impressas no mesmo sentido da lombada.

Folha de Rosto

Na folha de rosto aparecerão os mesmos elementos da capa, com os seguintes acréscimos:
  • natureza e objetivo do trabalho
  • identificação dos examinadores
  • ficha catalográfica impressa no verso
Essas três últimas informações deverão adotar espaçamento simples.

Errata

A errata mostrará a referência do trabalho e a identificação do erro com a sua devida correção.

Folha de Aprovação

Na folha de aprovação constará:
  • nome do autor,
  • título, subtítulo, natureza e objetivo do trabalho
  • data da aprovação
  • nota (opcional)
  • assinatura dos avaliadores.

Dedicatória, Agradecimentos e Epígrafes

As dedicatórias, agradecimentos e epígrafes não possuem regras específicas.

Resumos

As regras relacionadas aos resumos estão na NBR 6028/2003. A norma prevê que o resumo deverá ser uma breve apresentação do trabalho (um único parágrafo), citando seus objetivos, métodos e conclusões. Logo abaixo deverão ser apontadas as palavras-chave, que são os termos centrais contidos no resumo, capazes de transmitir a ideia principal do trabalho.
O resumo em língua estrangeira será a tradução fiel do resumo em língua vernácula. De igual forma, as palavras-chave também serão traduzidas.

Lista de Ilustrações, Tabelas, Abreviaturas, Siglas ou Símbolos

As listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas ou símbolos deverão listar seus itens na ordem em que eles aparecem no trabalho, identificando o número da página (no caso de ilustrações e tabelas) e o seu significado (quando se tratar de abreviaturas, siglas e símbolos).

Sumário

A NBR 6027/2003 dispõe as regras referentes ao sumário, que deverá mostrar em ordem os tópicos e subtópicos que serão abordados no trabalho, especificando o número da página de cada um. Essa paginação poderá ser:
  • pelo número da página em que o tópico começa a ser abordado (exemplo: 14)
  • pelo intervalo de páginas em que o tópico é abordado, separando os números por hífen (exemplo: 30-45)
  • pelos números das páginas em que se distribui a abordagem do tópico (exemplo: 27, 35, 64 ou 27-30, 35-38, 64-70)
O sumário é o último elemento pré-textual, e não apontará os elementos anteriores a ele.

Elementos Pós-Textuais

Referências

As referências estão reguladas pela NBR 6023/2002. Elas deverão conter todas as informações necessárias à identificação das fontes, tais como:
  • autor
  • título
  • edição 
  • local editora  
  • data de publicação
Obrigatoriamente as referências deverão constar em folha exclusiva localizada logo após a conclusão no trabalho, mas também poderão aparecer em notas de rodapé, no fim de capítulos ou antes de resumos e resenhas.
Confira as principais formatações de referências.

Glossário

O glossário deverá reunir os termos utilizados no trabalho, que necessitem de definição. A organização das palavras deverá ser em ordem alfabética.

Apêndices e Anexos

Os apêndices e anexos são documentos eventualmente juntados ao trabalho. A NBR 14724/2005 estipula somente que a apresentação dos apêndices e anexos deverá ser feita através de leitras maiúsculas, seguidas de travessão e a definição do conteúdo. (Ex: APÊNDICE A - Lista de Normas da ABNT)

Índice

A NBR 6034/2004 define o índice como uma "relação de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas num texto."
Ele deverá ser o último elemento do trabalho, e poderá ordenar os termos por ordem alfabética, sistemática, cronológica e numérica.

Retirado de: https://www.significados.com.br/normas-abnt-trabalhos-academicos/
Em: 30/11/2018

domingo, 25 de novembro de 2018

VirtualBox na linha de comando

virtualbox_maxosx







Para quem (ainda) não conhece o (Oracle VM) Virtualbox é um hipervisor para arquitetura x86 (32-bit e 64-bit) que permite criação e a execução de máquinas virtuais com diversos sistemas operacionais. Ele tanto é  usado como uma uma aplicação desktop  comum ou integrado em outras ferramentas como o Boot2Docker e Vagrant.
Foi originalmente desenvolvido pela alemã Innotek GmbH, que foi adquirida em 2008 pela Sun Microsystems e esta, comprada pela Oracle Corporation em 2010 — ou seja, um destino muito parecido com o que teve o MySQL e outros projetos.

Usando o console

Eu considero o cliente gráfico do VirtualBox muito limitado e como acesso as máquinas virtuais por SSH acabei me habituando a realizar algumas ações diretamente pela linha de comando.
Tanto que montei um pequeno roteiro.

Ligando, desligando etc

A primeira, e a mais óbvia de todas, é iniciar a/as máquina/máquinas virtual/virtuais:
$ vboxmanage startvm --type headless «UUID/Nome da VM»
Waiting for VM "«Nome da VM»" to power on...
VM "«Nome da VM»" has been successfully started.
No parâmetro “–type” a opção “headless” não criará uma janela para a máquina virtual que será executada em segundo plano. Também são são válidas as opções “sdl” que abrirá uma janela mas sem os controles habituais (ou seja, ela não capturará o mouse e outras coisas), e “gui” que abrirá uma janela comum do VirtualBox com todas as opções disponíveis.
O que são “UUID” e “Nome da VM”? Fácil é a forma como cada máquina virtual está registrada no hipervisor, através de um identificador único (UUID) ou de uma string, o nome definido para a máquina virtual na sua criação.
Antes que eu esqueça VBoxManage e vboxmanage são a mesma coisa, ambos são links para o “/usr/share/virtualbox/VBox.sh” — ao menos nas distribuições baseadas em Debian.
Para conhecer as máquinas virtuais registradas digite:
$ vboxmanage list vms
"CentOS_64_WildFly" {30f1efb1-4a58-451f-9827-a4c330091ce4}
"Ubuntu_64_Juju" {b05dd0fc-f80e-4933-b43f-28a4b4d8b1c6}
"Ubuntu_64_Chef" {f416f540-ee42-41cd-8e52-84af0fa57e3c}
Para saber quais estão em execução use:
$ vboxmanage list runningvms
"Ubuntu_64_Chef" {f416f540-ee42-41cd-8e52-84af0fa57e3c}
Para desligar as máquinas virtuais… A melhor opção é fazer a partir do próprio sistema operacional convidado:
$ sudo poweroff
W: molly-guard: SSH session detected!
Please type in hostname of the machine to poweroff:
Quase todas responderão educada e prontamente a solicitação 🙂
Uma dica bastante útil, sempre instale o pacote molly-guard (é original da Debianmas há uma versão para RHEL) nas instalações,  a função dele é evitar o host errado seja desligado por acidente — visto que você é obrigado a confirmar escrevendo o nome dele.
Mas se algo falhar, pode-se pedir que o hipervisor informe ao sistema operacional convidado que é hora de desligar (enviando o sinal de que o “botão” de liga/desliga foi pressionado):
$ vboxmanage controlvm «UUID/nome da VM» acpipowerbutton
Ou, em um momento de desespero, pedir que o hipervisor desligue e ponto final:
$ vboxmanage controlvm «UUID/nome da VM» poweroff
Também é possível pausar (“pause”), restaurar (“resume”), salvar o estado (“savestate”) e até mesmo reiniciá-la (“reset”), basta substituir a ação no final do comando.

Snapshots

Precisando fazer um “instantâneo” (eu gosto do termo) da máquina virtual o comando é o seguinte:
$  vboxmanage snapshot «UUID/Nome da VM» take "«nome do snapshot»"
0%...10%...20%...30%...40%...50%...60%...70%...80%...90%...100%
Para listar os snapshots em uma máquina virtual:
$ vboxmanage snapshot «UUID/Nome da VM» list
   Name: "snapshot1" (UUID: XX-X-X-X-XX1)
      Name: "snapshot1.1" (UUID: XX-X-X-X-XX2)
         Name: "snapshot1.1.1" (UUID: XX-X-X-X-XX3) *
O asterisco (“*”) serve para indicar qual o snapshot encontra-se em uso no momento, para trocar/usar outro use:
$ vboxmanage snapshot «UUID/Nome da VM» \
  restore «UUID do snapshot/nome do snapshot»
Por exemplo:
$ vboxmanage snapshot "Ubuntu_64_Chef" list
   Name: antes do apache (UUID: f78280ef-...4f)
      Name: antes do mysql (UUID: 99af2405-..8d)
         Name: antes de atualizar (UUID: a3eeff38-..6f) *
$ vboxmanage snapshot "Ubuntu_64_Chef" restore "antes do mysql"
$ vboxmanage snapshot "Ubuntu_64_Chef" list
   Name: antes do apache (UUID: f78280ef-...4f)
      Name: antes do mysql (UUID: 99af2405-..8d) *
         Name: antes de atualizar (UUID: a3eeff38-..6f)
E utilizando:
$ vboxmanage snapshot «UUID/Nome da VM» \
 delete «UUID do snapshot/nome do snapshot»
Você remove um snapshot.

Simplificando

Uma simples constatação:
virtualbox_bash
Após a digitação do terceiro “vboxmanage …” todo mundo já começa a ficar irritado em escrever tanta coisa, eu inclusive, então fiz algo para simplificar um pouco:
#!/bin/bash
#
# vbshortcuts
# VirtualBox shortcuts to an easy VM management, feel free to dix and imporove.
#
# use: "$ source vbshortcuts" or "$ . vbshortcuts"
#
# (c)2015 - Giovanni Nunes <giovanni.nunes@gmail.com>
#
# This program is free software; you can redistribute it and/or modify
# it under the terms of the GNU General Public License as published by
# the Free Software Foundation; either version 2 of the License, or
# (at your option) any later version.
#
# This program is distributed in the hope that it will be useful,
# but WITHOUT ANY WARRANTY; without even the implied warranty of
# MERCHANTABILITY or FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. See the
# GNU General Public License for more details.
#
# You should have received a copy of the GNU General Public License
# along with this program; if not, write to the Free Software
# Foundation, Inc., 51 Franklin Street, Fifth Floor, Boston,
# MA 02110-1301, USA.
#
VBMAN=$( which vboxmanage | which VBoxManage )
function vbSnapshot(){
${VBMAN} snapshot ${2} ${1} ${3}
}
function vbControlVM(){
${VBMAN} controlvm ${2} ${1}
}
alias vbls="${VBMAN} list vms"
alias vbwho="${VBMAN} list runningvms"
alias vbinfo="${VBMAN} showvminfo"
alias vbrun="${VBMAN} startvm --type headless"
alias vbacpi="vbControlVM acpipowerbutton"
alias vbstop="vbControlVM poweroff"
alias vbreset="vbControlVM reset"
alias vbsave="vbControlVM savestate"
alias vbpause="vbControlVM pause"
alias vbresume="vbControlVM resume"
alias vbsnapshot="IFS='%%' ; vbSnapshot take"
alias vbsnaplist="vbSnapshot list"
alias vbsnapdel="IFS='%%' ; vbSnapshot delete"
alias vbsnaprestore="IFS='%%' ; vbSnapshot restore"
# MSX Rulez!
view rawvbshortcuts hosted with ❤ by GitHub
E o que isto faz? Cria um conjunto de apelidos e duas funções no Bash que simplificam o uso do VBoxManage tornando a vida mais fácil.

Utilização

Salve o arquivo e use-o da seguinte forma:
$ source ~/vbshortcuts
Para testar experimente:
$ vbls
"CentOS_64_WildFly" {30f1efb1-4a58-451f-9827-a4c330091ce4}
"Ubuntu_64_Juju" {b05dd0fc-f80e-4933-b43f-28a4b4d8b1c6}
"Ubuntu_64_Chef" {f416f540-ee42-41cd-8e52-84af0fa57e3c}
Melhor que digitar “vboxmanage list vms” ou ficar procurando o comando no histórico.  🙂

Apelidos

Esta é a descrição completa, inclui um análogo aos comandos listados mais acima e alguns outros:
  • Informações:
    • vbls : Mostra todas máquinas virtuais registradas.
    • vbwho : Exibe as máquinas virtuais em execução.
    • vbinfo «UUID/nome da VM» :Lista a configuração e parâmetros da máquina virtual.
  • Ligar, desligar etc:
    • vbrun «UUID/nome da VM» : Inicia uma máquina virtual em segundo plano (modo headless).
    • vbacpi «UUID/nome da VM» : Envia o sinal de desligamento via ACPI para a máquina virtual.
    • vbstop «UUID/nome da VM» : Desliga a máquina virtual.
    • vbreset «UUID/nome da VM» : Reinicia a máquina virtual.
    • vbsave «UUID/nome da VM» :   Salva o estado de execução da máquina virtual.
    • vbpause «UUID/nome da VM» : Pausa a execução de uma máquina virtual.
    • vbresume «UUID/nome da VM» : Tira a máquina pausada virtual da pausa.
  • Snapshots:
    • vbnapshot «UUID/nome da VM» «nome do snapshot» : Criar um snapshotde uma máquina virtual específica.
    • vbsnaplist «UUID/nome da VM» : Lista os snapshots daquela máquina virtual.
    • vbsnapdel «UUID/nome da VM» «UUID do snapshot/nome do snapshot» : Apaga um snapshot específico.
    • vbsnaprestore  «UUID/nome da VM» «UUID do snapshot/nome do snapshot» : Restaura um snapshot específico.
Creio que isto engloba o básico e precisando basta acrescentar o que estiver faltando (e depois compartilhar a melhoria). Testei tanto em Linux quanto em MacOS X e creio que funcionará sem problemas em Windows com Cygwin — ou então convertendo-o para DOSKEY.
Ah, e ainda é possível fazer isto aqui:
$ export _JUJU="Ubuntu_64_Juju"
$ export _CHEF="Ubuntu_64_Chef"
$ export _WYLD="CentOS_64_WildFly"
$ vbrun $_«TAB»
$_CHEF $_JUJU $_WYLD
$ vbrun $_WYLD 
Waiting for VM "CentOS_64_WildFly" to power on...
VM "CentOS_64_WildFly" has been successfully started.
Para usar a tecla «TAB» ao seu favor.

E para fechar

Creio que não cheguei nem em 10% das opções do VBoxManage mas este pouco já é o suficiente para mostrar o que se pode fazer sem precisar usar a interface gráfica do VirtualBox cuja sensação é de que não incorpora novas funcionalidades desde a versão 2!
Basta consultar a documentação para ver a quantidade de recursos interessantes acessíveis somente pelo VBoxManage.

Autor: GIOVANNI NUNES
Retirado de: https://giovannireisnunes.wordpress.com/2015/10/30/virtualbox-na-linha-de-comando/
Em: 25/11/2018